No mundo corrido de hoje, esquecemos que nosso corpo é um conjunto de mecanismos que precisam de cuidados importantes para se amanter saudável. Mas, quando se trata desse cuidado, você sabe qual profissional buscar? Alguém que atenda a todas as demandas e zele pelo seu bem-estar? É aí que entra Áurea Favero.
Áurea é uma nutricionista e educadora física com vasta formação acadêmica, incluindo bacharelados em Educação Física e Nutrição, além de uma pós-graduação em nutrição clínica metabólica e vinte e seis cursos de especialização, entre eles fitoterapia, suplementação e saúde da mulher.
Sua carreira na saúde começou na educação física. Como ex-atleta amadora de natação, ela conheceu em primeira mão os benefícios de um estilo de vida saudável e ativo. “Durante cinco anos, dei aulas de natação e pilates. Sempre tive amor pelo esporte e incluí atividades para pessoas de todas as idades”, conta ela. Contudo, foi durante sua gestação que decidiu expandir seus conhecimentos e abraçar a nutrição como uma nova forma de promover a saúde. “Durante a gravidez, tive que cuidar de mim e do meu bebê, e isso vem através da alimentação. Mesmo já estando na área da saúde e cuidando de mim, era hora de explorar os benefícios da nutrição de uma forma mais profunda”, explica.
Desde que se formou em nutrição em 2019, Áurea tem se dedicado a promover hábitos alimentares saudáveis e a tratar diversas condições de saúde através da alimentação. “Já atuei em nutrição clínica com idosos, estética, alta performance esportiva, obesidade e pacientes bariátricos”, relembra ela.
Hoje, ela tem uma clínica e lidera uma equipe de nutricionistas em Taboão da Serra, onde coordena importantes projetos de saúde pública e também atende pacientes de forma online. “Minha experiência como ex-atleta amadora me mostrou o poder do esporte e da alimentação, e é isso que busco transmitir em meu trabalho diário”, diz ela.
Entre os inúmeros projetos da profissional, Áurea destaca: “O desenvolvimento de uma cartilha de seletividade alimentar foi uma resposta direta às necessidades da nossa comunidade, mostrando como pequenas ações podem gerar grandes resultados.” Este projeto foi implantado em Taboão da Serra e tem ajudado a promover hábitos alimentares mais saudáveis entre os moradores.
“Implementei profissionais em centros especializados, como o Núcleo Trans da cidade e a clínica DST. Participo do conselho de segurança alimentar (COMSEA) de Taboão da Serra, do qual sou delegada pelo poder público. Em parceria com a Universidade Anhanguera Campos do Taboão, venho desenvolvendo um projeto que trará inúmeros benefícios para a população. A atuação dos alunos em campo inclui suporte nutricional, orientação, incentivo à alimentação saudável com custo acessível e incentivo a hortas comunitárias na cidade. Os alunos terão a experiência prática no trabalho dentro da saúde pública, podendo utilizar isso para o desenvolvimento de projetos e estudos. Esse trabalho me traz imensa satisfação e a oportunidade de cuidar da comunidade que utiliza a saúde pública”, ressalta ela.
Além de seu trabalho clínico e comunitário, Áurea Favero também se dedica à educação de novos profissionais. “Trabalhar com futuros nutricionistas e vê-los aplicar seus conhecimentos em campo é extremamente gratificante. Estou empenhada em garantir que eles tenham uma base sólida para suas carreiras”, conta a profissional. Como palestrante, ela busca levar assuntos relevantes para os futuros nutricionistas e dividir suas experiências profissionais. “A nutrição não é apenas sobre dieta, é sobre ajudar as pessoas a fazerem escolhas que melhoram suas vidas em todos os aspectos”, ressalta, sintetizando sua filosofia de trabalho.
Ela observa um padrão interessante nas atitudes dos brasileiros em relação à saúde. “Os brasileiros cuidam de sua saúde ou apenas pensam que cuidam de sua saúde? Estar convencido de que se cuida da saúde e de fato cuidar do bem-estar físico são coisas diferentes. Em termos de alimentação, os brasileiros que acreditam que cuidam de sua saúde são estatisticamente mais propensos a ter alguns bons hábitos, em comparação com aqueles que concordam que não cuidam suficientemente de seu bem-estar físico. Por exemplo, eles se esforçam mais para comer frutas e verduras, são mais abertos a carnes e laticínios à base de vegetais e são mais propensos a contar as calorias que estão consumindo”.
Ela finaliza: “Mas as atitudes dos brasileiros que se consideram saudáveis em relação às consultas médicas e ao uso de medicamentos são mais inconsistentes. Por um lado, em comparação com as pessoas que dizem não cuidar suficientemente de seu bem-estar físico, elas tendem a prestar mais atenção aos médicos, não tomam pílulas e medicamentos sem receita com tanta frequência e não abusam de suplementos alimentares. Ao mesmo tempo, não buscam a orientação de farmacêuticos ao comprar medicamentos de venda livre, nem têm o hábito de pesquisar tratamentos médicos de forma proativa. A verdadeira cura vem de dentro para fora”, conclui ela.
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